Uma
nova fase no programa, causando novas decepções.
Peço
desculpas para os que acompanham as reviews, mas semana passada não tive condições
de dar meus palpites sobre os dois últimos episódios de batalhas. Eu arrumei um
emprego longe de casa e tive que me mudar, vocês podem imaginar o quanto
trabalho dá montar uma casa e se adaptar a uma nova realidade. Pois é. De
qualquer forma, não tivemos nada de genial ou excepcional, além do mais alguns
dos duelos mais esperados foram cortados.
Essa semana, com a adição de uma nova fase ao programa, os knockouts rounds,
tivemos alguns novidades e alguns “schocking results”. Ponto positivo para a edição
rápida e dinâmica, que não precisou cortar nenhuma apresentação. Ponto negativo
para as imagens do backstage, mostrando os colegas de time assistindo as
apresentações de seus concorrentes. Tentativa de copiar do X-Factor e aumentar tensão entre
os participantes, sim ou claro?
Mas vamos
a alguns rápidos e objetivos comentários sobre as disputas:
- Joselyn
vs. Kayla: Adam finalmente quebrou sua promessa de tornar Kayla a ganhadora,
apesar de ela ter feito a sua melhor apresentação até aqui. Joselyn quis cantar
Beyoncé e obviamente faltou ‘culhões’, chegando ao final sem fôlego. Mas Adam
disse que Joselyn foi ousada na escolha da música e decidiu levá-la aos live
shows. Tenho para mim que é só uma tentativa de provocar Christina, de quem ele roubou a
cantora. Veremos.
-
Joe vs. Bryan: Joe já sabia que muito provavelmente não venceria, deu pra ver
pelas expressões de derrotado. Fez uma apresentação regular. Bryan também não foi
fenomenal, mas com o adversário fraco, não foi difícil conseguir a vaga nos
shows ao vivo. Adam disse que, pela conexão emocional, escolhia o Bryan. Sendo
ele o meu favorito, estou ansiosa para saber até quando essa conexão dura.
-
Amanda vs. Michelle: tanto uma quanto a outra exageraram, ao meu ver. Amanda
até mais que Michelle, isso que Adam pediu para que ela não se exceder. Todos
os coaches preferiram Michelle, Adam fez o do contra mais uma fez e foi de
Amanda, levando assim seus dois acts roubados para os live shows. Quem
imaginaria?
- Loren
vs. Nicole: com a audição e a batalha cortadas, finalmente soubemos do que a pobre
Loren é capaz. Apesar de ter alcançado algumas notas respeitáveis, não vi
nenhum diferencial. Nicole pecou na escolha de uma música batidíssima (“If I
ain’t got you”), e mesmo tendo mudado um pouco o arranjo e igualmente tendo alcançando
notas altas, Adam preferiu Loren, que, prejudicada pela edição, é certeza que
não passa do primeiro live show.
- Melanie
vs. Sam: já nos ensaios Adam mostrava sua preferência, procurando defeito na
forma de Sam pronunciar "Memphis" (WTF?). Nas apresentações, os dois foram
competentes. Adam escolheu Melanie, que, pela segunda vez, canta com uma cara
de sofrimento. Espero que nos shows ao vivo ela escolha músicas mais animadas.
-
Avery vs. Cody: quando CeeLo pareou os dois, eu sinceramente achei que a intenção
era se livrar do Cody. Qual não foi a minha surpresa quando Avery matou suas
chances ao mais dançar do que cantar uma música do Chris Brown, que não mostrou
todo o seu potencial. Já Cody foi mais contido e focou nos vocais. Não tinha
como CeeLo escolher Avery depois daquela apresentação desastrosa, mas disse que irá ajudá-lo. Espero que ele cumpra com o prometido.
-
Mackenzie vs. Daniel: Mackenzie fez uma escolha arriscada ao cantar “Call me
maybe”, que apesar de ser hit, é bem ruim. Mas ao mudar o tempo da música e
imprimir sua própria interpretação, tornou a canção escutável. Good job Mack! Daniel,
apesar de passar emoção, é extremamente inseguro e limitado, não teria futuro
na competição. CeeLo escolheu Mack e aumentou suas chances.
-
Terisa vs. Trevin: Terisa resolveu cantar Whitney Houston e assinar seu
atestado de morte. É assim na grande maioria das vezes. Já Trevin, sempre
chorando e se lamentado, irrita profundamente. Terisa foi bem mas Trevin é o
favorito da competição e temos que lidar com isso. E o pior, a cada apresentação
fica mais parecido com o Jermaine, até as mesmas músicas tem cantado. Pelo
menos foi mais controlado que na batalha, apesar de continuar exagerando.
-
Mycle vs. Nicholas: Mycle é um cantor excepcional, mas não me impressionou
nessa apresentação, nem naquela última nota. Nicholas, que no quesito voz
parece um cosplay de Darren Percival, melhorou um pouco o visual e não dá pra
negar que ele sabe muito bem o que está fazendo, até porque é um dos mais
experientes dessa temporada. Nicholas ganhou e eu tenho a impressão de que ele vai longe na competição.
-
Caitlin vs. Diego: mais um pareamento em que parecia óbvio quem ganharia, já
que Caitlin tinha mais alcance vocal e mais possibilidades. Eu adorei a apresentação
dela, não vi erro nenhum, enquanto Diego, apesar de ter ido bem, foi muito aquém
do Jamar (pois a comparação é inevitável quando aquela apresentação memorável
do Jamar de “Are you gonna go my way” ainda está fresca na memória). CeeLo não concordo
comigo e escolheu Diego, indo para os live shows com um time formado por
homens, depois de levar duas mulheres para a final. Inacreditável!
- Devyn
vs. Laura: Laura assim como Loren teve audição e batalha cortadas, e por essa apresentação
eu achei uma pena termos ouvido tão pouco dela, pois tem um timbre interessante
e sabe complementar a apresentação dançando, cantando em espanhol e etc. Devyn
se ajoelhou, cantou música de diva datada e apelou desnecessariamente.
Christina preferiu Devyn justificando que esta poderá ser mais beneficiada pelo
treinamento. Não concordo com essa estratégia, mas ok.
- Adriana
vs. Celica: nos ensaios, que demonstrou todo o seu potencial foi... Christina!
Adriana continua gritando demais, enquanto Celica, apesar da escolha de música
impensada (“Never say never”, do Justin Bieber), foi melhor e mais animada.
Christina escolheu Adriana e deixou a pobre Celica em prantos. Dózinha dela. =/
- Alessandra
vs. Dez: Alessandra começou mal, nervosa e desajeitada no palco. Melhorou bem
pouco da metade pro final mas terminou sem fôlego, mesmo tendo treinamento
vocal. Dez, querendo provar que não é “one dimensional”, escolheu um R&B e
foi um pouco melhor que na audição e na batalha. Como disputou (pela segunda
vez aliás) com uma adversária fraca, Christina o escolheu. Acho que vai passar
vergonha nos live shows, espero estar errada.
-
Chevonne vs. De’borah: achei errada a escolha de música da Chevonne, com uma
canção pra dançar, não cantar (“Dancing with myself”). Gostei do final, apenas.
De’borah mostrou vocais muito mais sólidos, o que levou Christina a
escolhê-la. Não sei se De’borah vai ser bem votada, mas que ela tem se tornado
a melhor no team Christina, isso tem.
-
Aquile vs. Sylvia: Sylvia apelou na escolha da música cantando “Fighter”,
música da sua coach. Aquile foi outro que decidiu cantar uma música super
batida, “Granade”, e não impressionou. Eu disse há algum tempo que Sylvia era a
melhor cantora pop do time da Christina, mas hoje já não sei mais. Obviamente ela não
fez jus à música e queria desesperadamente imitar sua mentora. Somando isso à sua
falta de carisma, não deve ir tão longe quanto Aquile iria. Uma pena.
-
Gracia vs. Liz: Blake começou me surpreendendo, pois achei que ele ia fazer de
tudo para levar essas duas aos shows ao vivo. Gracia quis inovar (????) e cantar Aerosmith, mas como esperado, não atingiu
as notas. Desastre total. Liz, vestida e maquiada para matar, foi muito bem e
fez sua melhor apresentação até aqui. Blake fez a escolha óbvia e levou Liz
para os live shows, deixando Adam, o maior defensor de Gracia desde o início,
chatiadíssimo.
- Rudy
vs. Terry: Rudy foi o que mais se estrepou com a escolha errada da música (“Forever”,
do Chris Brown). A voz trêmula e a insegurança atestaram isso. Terry, ao contrário,
fez o que faz de melhor, apesar do falsete. Sem falsete nos live shows, por
favor, Terry!
- Collin
vs. Michaela: Michaela foi outra heroína que conseguiu chegar aos live shows
sem ter a blind audition exibida, para a minha infelicidade. Torci
pelo Collin desde a audição, quando vi que ele ia cantar “Breakeven”, uma das
minhas músicas preferidas, fiquei animada com a possibilidade dele ganhar, já
que o Blake já tinha escolhido um roqueiro, o Terry, para representá-lo nos
shows ao vivo. Mas ele preferiu levar mais do mesmo e, como Michaela é outra
que tem mais voz que carisma, e ainda prejudicada pela edição, deve sair já
na próxima semana.
-
Julio vs. MarisaAnn: música do Justin Bieber pela segunda vez, o que está
acontecendo com essa gente? Com uma escolha dessas, ou muda o arranjo da música ("Somebody to love") ou não mostra o quanto pode cantar. Como Julio sem nenhum ponto alto e
MarisaAnn alcançou notas bem altas cantando "Lady Marmalade", achei que ela fosse ser escolhida. Mas
Blake preferiu Julio, usando como justificativa o tempo que havia gasto
treinando Julio. Cowboy sem noção define!
-
Cassadee vs. Suzanna: finalmente descobri o meu problema com a ‘Cassadee
pimpada Pope’; a voz aguda demais. Cantando “Payphone” então... Ela exagerou, acho
que queria provar algo para o Adam, não sei. Suzanna, mesmo com a escolha errada da música (“Could you be loved”), foi muito melhor mas não mostrou tudo o que é
capaz e Blake acabou escolhendo Cassadee, que por causa da sua fan base, deve
chegar longe.
E
assim ficaram os times, com os artistas que vão cantar ao vivo semana que vem
na esperança de chegar ao top 12. Isso mesmo, serão eliminados dois de cada time
já no primeiro live show, pois vão passar os dois mais votados pelo público e mais um escolhido
pelo coach. Prevejo mais injustiças:
Team Adam: Bryan Keith, Loren Allred, Melanie Martinez,
Amanda Brown e Jocelyn Rivera.
Team
Blake: Terry McDermott, Julio Cesar Castillo, Liz Davis, Michaela Paige e Cassadee
Pope.
Team
Cee Lo: Trevin Hunte, Mackenzie Bourg, Nicholas David, Diego Val e Cody Belew.
Team
Christina: De’borah, Devyn Deloera, Adriana Louise, Dez Duron e Sylvia Yacoub.
E vocês,
animados com o início dos live shows? Gostaram das escolhas dos coaches?
Até
semana que vem!
Ótimo