Mais
um dia de audições e os times vão se definindo.
Chegamos à quarta parte das blind auditions e só agora eu me dei conta que já conhecemos
metade dos candidatos que literalmente vão batalhar por um lugar nos live
shows. Como está passando rápido, não?
Mas
vamos à nossa primeira candidata aprovada, a fofíssima Melanie Martinez. Com um
cabelo bicolor e um visual alternativo, disse que
queria que sua voz atingisse os corações dos coaches. E foi exatamente o que ela
fez. Cantou “Toxic” e tocou não um, mas DOIS instrumentos: violão e o que parecia ser um pandeiro. Fiquei realmente impressionada com a versão da música, que
ela queria que soasse diferente de todas as outras que as pessoas já tinham ouvido. E essa estratégia funcionou, fazendo com que Blake, Adam e Cee Lo virassem suas cadeiras.
Com sua voz peculiar, capacidade de transformar “músicas” ruins em canções
ótimas e sorrindo durante toda a apresentação, Melanie definitivamente conquistou
minha torcida. A única notícia não tão boa é que ela resolveu integrar o time
do Adam, que eu espero que realmente permita que ela possa explorar seu lado
criativo e a leve aos live shows.
O segundo
aprovado, Brian Scartocci, resolveu arriscar e cantar “Isn’t she lovely”, do
Stevie Wonder, conquistando Adam, Blake e Cee Lo. Por ser um músico experiente mostrou ter uma boa presença de
palco e ensaiou alguns passinhos de dança também.
A voz dele é limpa e forte e ele passou emoção ao cantar, acho que pode surpreender nas
batalhas. A única coisa que me incomodou foi, ao comentar que é pai solteiro e que
cantou a música para a filha pequena, a edição incluiu um solo de piano, o que eu achei muito drama
para a proposta do The Voice. Fora isso, mais um Brian para o team Adam.
Tivemos
então mais uma dupla, Beat Frequency, formada por Natasha e Shawn, que são casados.
Cantaram “E.T.” e com poucos versos Christina já tinha virado (contrariando o
que eu disse semana passada, sobre ela ter ficado traumatizada com o The Line).
A voz feminina do duo é comum mas é afinada e ela teve fôlego para cantar a música até
o final, executando bem notas agudas e graves. Na segunda parte da música, quando só
Shawn cantou, eu senti que caiu bastante o nível da apresentação; ao voltarem a cantar
juntos, melhorou muito. Creio que eles podem surpreender se dessa vez Christina souber
como ajudá-los.
Em
seguida Liz Davis se apresentou, mais uma candidata cantando country, mais uma
loira alta usando salto, e eu fico surpresa com a quantidade de artistas desse
gênero nessa temporada. Cantou “Here for the party”, e eu achei que ela se
perdeu na respiração. Mas a voz é interessante e ela executou bem uma nota
longa. Christina e Adam viraram juntos, seguidos por Blake, que conseguiu convencê-la
a ir para o seu time (e nem precisava mostrar seu troféu de vocalista masculino
country do ano, pois parece que ele tem uma cota de adicionar ao seu time um artista desse
gênero por programa). Portanto é melhor nem se apegar muito, pois mais da
metade deve sair nas battles.
O
quinto aprovado já chegou anunciando que tem fanbase ao dizer que seu
canal no Youtube está no top 100 mundial com maior número de inscritos entre os canais de
músicos. JR Aquino cantou “Just the way you are”, outra canção bem batida nos
realities shows mundo afora. Gostei da repaginada na música, de R&B virou
um pop um pouco mais animadinho, mas não gostei dos falsetes, da forma como ele
terminava as frases e da voz sem diferencial. Christina e Adam viraram juntos
(aliás, isso está se tornando bem comum, em vários casos parece que um só vira
porque o outro virou), e depois Cee Lo, que conquistou o cantor para o seu time. Não
deve passar das battles.
O
próximo artista foi Nicholas David, chegou com um visual excêntrico e ultrapassado para o meu gosto,
mas ok. Cantou “Stand by me” e tocou violão, e aos meus ouvidos leigos eu tive
a nítida impressão de que ele estava "cantando pelo nariz", mas pelo menos não desafinou. Somente
Cee Lo virou e, se ele der um trato no visual e cantar uma boa música na
batalha, posso acabar gostando dele. Por enquanto não tem minha torcida.
Conhecemos
então uma das artistas mais novas até agora, Alessandra Guercio, de apenas 17 anos,
que eu me lembre é a primeira nessa temporada a mencionar que estuda música.
Cantou “The Climb”; Adam virou com poucos versos e Cee Lo depois de uma nota
longa bem executada, mas nada de extraordinário. Essa música é difícil de ser cantada ao vivo e ela, apesar da pouca idade, fez bem e passou emoção, mas o visual e a
voz não têm nenhum diferencial. Optou pelo time do Adam e, a julgar pela
quantidade de artistas excelentes no time dele, não deve ir longe.
Tivemos
novamente o combo de três audições resumidas em inacreditáveis 48 segundos, que
adicionou Adanna Daru ao team Adam, Kelly Crapa ao team Blake e Paulina ao team
Christina.
Por
fim, Avery Wilson, outro com perfil típico de campeão do The Voice americano (a
não ser pela pouca idade, apenas 16 anos, indicando que a competição esse ano
deve ser mesmo entre aqueles com menos de 20). Cantou “Without you”, me
fazendo perceber o quanto estou cansada dessa música em realities musicais.
Avery já começou bem e cresceu durante a apresentação. Quando chegou no “Ooooo”,
eu estava dançando junto com ele, que aliás além de cantor é dançarino e tem uma
ótima presença de palco. Tem potencial para se tornar um dos meus preferidos e
eu fiquei feliz por ele ter escolhido ir para o team Cee Lo mesmo com a aprovação
de todos os coaches. Avery junto com Trevin já são dois dos favoritos a vencer essa temporada, espero que Cee Lo não seja precipitado colocando os dois para batalharem, já que eles têm perfis parecidos.
E
assim terminamos mais um dia de audições. Amanhã estarei de volta. Até lá.
Ótimo