Mais
audições e a superioridade dos teams Adam e CeeLo fica cada vez mais evidente.
Nessa sexta noite de blind
auditions mais 13 cantores entraram na competição. Dessa vez tivemos
não um mas DOIS clipes de audições incompletas, para a minha decepção. A NBC
continua a desrespeitar artistas e eu não duvido que os produtores resolvam
exibir até mesmo algumas batalhas pela metade na próxima fase do programa.
Vamos aguardar.
Abrimos a noite com
Michelle Brooks-Thompson cantando “Proud Mary”, música muito comum para entre
as "powerhouse singers", que obviamente não podem faltar em
nenhum episódio. Com uma interpretação que eu considerei completamente
exagerada, conquistou Adam, CeeLo e Christina. Alcançou notas altas, mostrou
que tem “swing”, animou a plateia, mas é aquela história, uma voz
genérica como a dela tem uma (ou até mais) em cada coral dos Estados Unidos.
Escolheu ir para o team Adam, que já se delineia como o mais forte, então
acredito que não deve ir longe.
Em seguida conhecemos Diego Val, natural do Peru, mais um estrangeiro no The Voice depois do roqueiro Terry. Cantou “Animal” e tocou violão, e eu acredito que aquele verso em espanhol pode ter sido o que convenceu CeeLo a apertar o botão porque o coach percebeu que poderia ser um diferencial. Eu adorei o timbre do Diego e acho que ele pode ir longe, o problema é que está em um time bem concorrido. Veremos, pois pela primeira vez um dos coaches (Christina) mencionou que poderá “roubá-lo” na fase das batalhas, o que me deixou animada e ansiosa para que essa fase comece logo.
A terceira aprovada foi Suzanna Choffel, que dá aula de música para crianças. Ela cantou “Landslide” e também tocou violão, e a voz semelhante à de Juliet Simms da temporada passada chamou a minha atenção. Na season 2 Juliet não era uma das minhas preferidas porque eu achava que ela exagerava na interpretação, passando do ponto do que considero agradável aos meus ouvidos. Já Suzanna cantou uma música suave, sua voz rouca me agradou e também ao Adam e ao Blake. Esse último disse que poderia levá-la ao final, convencendo-a a ir para o seu time. Espero que já na fase de batalhas ela consiga mostrar o quanto é diferente da Juliet para que as comparações acabem e que ela siga para os live shows.
Tivemos então o primeiro clipe das blind auditions cortadas, que adicionou Michaela Paige e Ryan Jirovec ao team Blake.
O sexto aprovado, assim como Daniel Rosa, renasceu das cinzas da segunda temporada. Dez Duron voltou com um peteado e estilo diferentes, mas a voz anasalada continua ali. Tenho que admitir que ele foi bem melhor que na primeira tentativa, e dessa vez, cantando “Sara Smile”, parecia mais confiante e interagiu mais com a plateia. Mas não tem jeito, a “aura” boy band dele não me agrada, ao contrário de Blake, Christina e CeeLo, que viraram suas cadeiras. Dez comemorou muito, Christina soltou umas frases ótimas tentando seduzir o candidato e até Blake admitiu: “You’re hot!” Christina conquistou o cantor para o seu time eu espero que ela possa ajudá-lo de alguma forma.
A próxima apresentação foi da cantora Alexis Marceaux, a menos empolgante da noite. Sua versão de “Go your own way” convenceu apenas CeeLo a apertar o botão. Eu não teria apertado, primeiro porque a voz é extremamente comum e, se no começo da música a apresentação não desenvolvia e ela não conseguia projetar a voz, no refrão foi apenas um pouco melhor. Segundo o coach dela, Alexis tem uma voz sólida. Ok, mas ficarei muito surpresa se passar das battles.
Na segunda rodada de audições cortadas Sam James entrou para o team Adam, Laura Vivas para o team Christina (mais uma cantora pop) e Lelia Broussard para o team Blake.
O próximo aprovado foi Brandon Mahone, que cantou “I wish it would rain” e, apesar da voz comum, executou bons falsetes e emocionou. Passou muita verdade ao cantar, convencendo Adam CeeLo e Christina a virarem suas cadeiras. Escolheu ir para o team Adam e é outro que tem o perfil de ganhador do The Voice, então, por estar no time mais forte é provável que, se perder a batalha, seja roubado por outro coach. Vamos aguardar.
A penúltima apresentação foi da Jordan Pruitt, conhecida por alguns por já ter participado de programas da Disney Channel, High School Musical, etc, e inclusive já teve até um álbum no chart da Billboard. Cantando “The one that got way”, obviamente Christina virou, porque ela vira para todos que cantam Katy Perry, podem reparar. A mim não agradou. A voz é super aguda, ela desafinou várias vezes e mostrou uma postura estranha no palco, muito ensaiada. Mas atingiu algumas notas e é bem simpática e bonita, além de ter fan base. Pode ser que Christina a empurre para os live shows, mas eu não apostaria.
O pimp spot ficou para Terisa Griffin, de 52 anos, que salvo engano até agora é a candidata com mais idade. Confiante, experiente, cantou uma música extremamente clichê, “Someone like you”, mas pelo menos não imitou a Adele exatamente. Esticou algumas notas, encurtou outras, ganhou pontos por ter coragem de cantar essa música de forma um pouco diferente. Mesmo assim Christina e Blake demoraram a virar, esperaram ela mostrar toda a sua potência vocal. Que eu me lembre foi a primeira a perguntar o que os coaches poderiam fazer por ela. Blake não soube argumentar, mas Terisa deve ter alguma estratégia, porque optou por integrar o time dele. Eu diria que nesse time fraco, ela pode ter futuro.
Encerramos assim mais um programa, faltando apenas 2 candidatos para fechar o team Adam, 4 para Blake e 3 para Christina e CeeLo.
Amanhã voltarei com mais uma review, Até.
Bom