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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Review: The Voice 3X02




Mais um episódio pouco empolgante de blind auditions.

Segundo dia de audições, já comecei a assistir um pouco desanimada pelo desempenho pífio dos candidatos da primeira noite no iTunes: somente Bryan tinha entrado no top 100, com um peak de 94. Isso talvez seja reflexo da audiência relativamente baixa da première, a menor que o The Voice já teve: 12,28 milhões de espectadores e 4.2 de rating. Começo a considerar se a NBC não está arriscando desgastar seu reality show mais assistido colocando no ar duas temporadas por ano. Veremos.

Começamos com mais uma cantora pop, com o visual característico desse segmento, vestido, salto alto e cabelo comprido. Vi tantas dessas no The Voice AU que acho que dificilmente alguma delas vai me impressionar, diferente de TODOS os coaches (!!!), que viraram suas cadeiras após Adriana Louise cantar poucas frases de “Domino”, da Jessie J. De fato, como Adam salientou, ela tem uma boa voz para cantar ao vivo, e, em tempos de auto tune cada vez mais comum, isso é louvável. Também não dá pra negar que ela tem animação e usou bem o palco, e não ficou sem fôlego mesmo dançando em grande parte da música. Deve ser por isso que me lembrou a Prinnie Stevens, da já citada versão australiana. Em mais uma escolha previsível, foi para o time da Christina, uma decisão precipitada, porque posso apostar que entre os 16 do time dela, pelo menos umas 6 serão cantoras pops, todas muito parecidas. Valeu pela dancinha da Christina na comemoração, aliás, ela está mais amável nessa temporada e eu estou adorando.



O segundo candidato entrou e Blake já se animou ao ouvir o som das botas enquanto ele caminhava para o palco. Previsível, o coach não demorou a virar sua cadeira para Casey Muesiggman, que cantou o clássico rock “Sweet Home Alabama”, e eu gostei que ele mudou a canção para um arranjo country, mas nada além disso. Cee Lo também virou e a disputa pelo candidato foi a mais engraçada até agora, com direito a rejeição do Adam pelo candidato (tudo em tom de brincadeira, claro) e execução do “ass spanking” (???). Casey tem uma voz potente e não desafinou, empolgando o público. Ao chamar o Blake de “the man”, já sabia para qual time ele ia, a escolha óbvia e acertada. Casey não tem minha torcida pelo simples fato de que, aos meus ouvidos leigos, todos os cantores country têm vozes muito parecidas; já achava isso desde o Patrick Thomas, da primeira temporada.


O terceiro aprovado parecia promissor quando se apresentou, dizendo ser cantor há anos, e que faz shows 4 ou 5 vezes por semana, cantando e tocando guitarra. Com um nome marcante, Aquile, fez uma opção ousada cantando “Your song”, do Elton John. Christina e Adam viraram juntos, seguidos por Cee Lo. Estava obviamente à vontade no palco, mas me pareceu que ele sentiu falta da guitarra, pois não sabia muito bem o que fazer com os braços e ficava repetidamente alternando o microfone entre uma mão e outra. Acho que ele poderia ter tocado o instrumento, comigo certamente ganharia pontos. Depois de muita indecisão, resolveu se juntar ao team Christina. Espero que ela consiga ajudá-lo a encontrar um diferencial, pois ele tem potencial para chegar aos live shows e ainda ser um dos meus preferidos, dependendo da sua performance nas batalhas.


O penúltimo a se apresentar foi o mais desenvolto da noite, e com maiores possibilidades de ir longe. Mackenzie Bourg cantou “Pumped up kicks”, do Foster the people, e além de tudo foi o primeiro a fazer a audição tocando um instrumento, violão. Para a minha surpresa apenas Cee Lo virou, e a sua voz “chorosa” me lembrou bastante um dos meus competidores favoritos do team dele da temporada passada, Jamie Lono. As piadas com seu visual, chamando-o primeiro de Harry Potter e depois de Justin Bieber foram hilárias, e “Mac” mostrou que tem senso de humor, me ganhando mais ainda. Com fé, ele chega aos live shows.


Por último tivemos um competidor completamente diferente do que já vimos até hoje no The Voice: um cantor de Mariachi (música popular do México)! Fez uma escolha musical exótica, o clássico “La bamba” e eu achei que com isso ele tivesse assassinado as chances dele. Estava enganada, Blake e Cee Lo gostaram da voz latina de Julio Cesar Castillo, e também a plateia, que ficou em pé depois de uma nota longa e não parou de aplaudi-lo. Como Blake disse, Julio tem uma voz técnica e forte, o que não se pode negar, mas ele só me surpreendeu mesmo quando cantou a capella. Fiquei boquiaberta com a potência vocal dele, mas não foi o suficiente para ter minha torcida, por enquanto. Ao escolher Blake, me deixou ansiosa para saber o que o coach fará com ele. Julio até agora é o que terá os maiores desafios nas próximas fases, pois fatalmente terá que cantar em inglês e provavelmente sair da sua zona de conforto, mas, em razão do seu perfil diferenciado, gostaria que chegasse aos live shows.


Hoje à noite excepcionalmente teremos mais uma rodada de blind auditions, amanhã minha postagem com os comentários e um balanço dessa primeira semana estará no ar. Espero vocês.

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