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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

The Voice 3X10 - 1ª parte das batalhas




Na première das batalhas, boas performances e novas emoções.

Depois de quatro intermináveis semanas de blind auditions, começou a minha parte preferida do programa: as batalhas. Gosto de ver os ensaios, os cantores tendo que se virar e cantar aquilo que o coach decide (muitas vezes fora da sua zona de conforto), alguns duetos/duelos inusitados, enfim... É agora que os candidatos vão provar definitivamente se estão preparados para enfrentar a opinião no público nos live shows. E nesse primeiro episódio só terminei decepcionada com o resultado de uma batalha. Incrível!

Como se não bastasse, nessa temporada os produtores decidiram inovar e acirrar a competição entre os coaches: quando um artista é derrotado, os outros técnicos podem “roubá-lo”, fazendo com que este passe a fazer parte do seu time. Genial! Já pensaram se um dos artistas “roubados” ganha a temporada? Seria engraçadíssimo de acompanhar, confesso que estou torcendo pra que isso aconteça, ou para que pelo menos um deles chegue à final!


E a primeira batalha da temporada ficou por conta de Terry McDermott e Casey Muesiggman, cantando “Carry on wayward son” e a justificativa do Blake de ter colocado os dois para duelarem por possuírem vozes poderosas ficou evidente quando eles iniciaram cantando lindamente a capella. Terry estava na sua zona de conforto e sua voz se destacava mais, até pelo timbre mais agudo e por ter a voz mais “pura", como disse Michael Bublé nos ensaios. Terry acabou sendo escolhido e, como eu acho ele a melhor voz masculina desse time, espero que passe dos knock outs sem grandes dificuldades.


O próximo duelo foi entre Bryan Keith e Collin McLoughlin (pois era óbvio que Adam ia fazer o favor de colocar meus dois homens preferidos do time dele para disputarem uma vaga nos knock outs!!) Cantaram “Santeria”, uma canção que não favoreceu nenhum dos dois. Nos ensaios Mary J. Blige sugeriu a Collin que cantasse com mais emoção, conselho que ele colocou em prática. Cantou com muita vontade, muitas vezes tentando confrontar Bryan, que estava mais tranquilo. A voz suave de Collin com a rouquidão de Bryan combinaram muito e eu fiquei dividida, pois adorei a performance dos dois. Depois de muita indecisão Adam acabou escolhendo Bryan e quando Collin estava agradecendo a oportunidade de participar do programa, Blake e CeeLo apertaram seus botões e inauguraram o “steal”, quando eu já lamentava a eliminação. Muita emoção Brasil! Dessa vez o cantor escolheu ser team Blake.


A primeira batalha do team CeeLo foi entre o fenômeno do Youtube JR Aquino e Diego Val, cantando “Jessie’s girl”. A música favorecia Diego, pois como Rob Thomas disse, ele tem uma voz clássica de rock; por outro lado, inglês não é a sua língua materna e ele se perdeu bastante nos ensaios, pois não era familiarizado com a canção. Apesar de ter sido uma performance bem animada, com a plateia batendo palmas o tempo inteiro, a música não beneficiou nenhum dos dois e parece que ficou faltando algo. Foi tudo muito linear, mesmo assim CeeLo disse que os dois foram excelentes, mas acabou escolhendo Diego, um alívio para mim, que espero que ele passe pelos knock outs sem sofrimento.


Tivemos então De’borah contra Nelly’s Echo com a música “Message in a bottle” do The Police. Nos ensaios ele ganhou pontos comigo ao perguntar para Christina se podia ter algumas liberdades para cantar a música, ao que ela permitiu, com o aval de Billie Joe. Achei interessante Nelly’s querer mostrar do que é capaz, até porque já tínhamos visto na audição que ele precisava de pouco (ou nenhum) treinamento, pois já é um artista completo, enquanto De’borah estava tendo dificuldades com o tempo da música e com a letra. Mas no ringue as coisas não saíram como o esperado. Nelly’s, apesar de ser muito mais experiente, parecia nervoso e cantando no tom errado. Já De’borah surpreendeu e mostrou muita confiança e presença de palco, se tornando uma forte candidata para chegar aos live shows.


A segunda batalha do team Blake foi entre 2 steel girls e Garcia Harrison, a country mais pimpada das audições, portanto eu já tinha uma ideia de que ia me decepcionar com o resultado. E não deu outra. A performance delas de “Sin wagon” não me animou, fiz pouquíssimas anotações, em partes porque não gosto desse tipo de música. Aquela harmonia entre a dupla que eu tinha visto na audição desapareceu, e Garcia, mais confiante e à vontade com a música, acabou se saindo melhor. Ponto para ela, pois eu sempre acho que artistas que batalham contra duos levam certa desvantagem. Em se tratando de team Blake, é muito provável que ela passe dos knock outs (e óbvio, também para provocar o Adam, que desde as blind auditions vem falando que a queria muito no seu time).


O última duelo do episódio colocou frente a frente as “divas” do team CeeLo, Amanda Brown e Trevin Hunte, cantando "Vision of love", cuja intérprete é ninguém menos que Mariah Carey. Com essa informação já dava para concluir que a performance seria dominada pelos agudos. Pois bem, baixei o som do meu computador, pois como já contei, não gosto dessas apresentações que se resumem a “gritos”. 
Enquanto Trevis parecia inseguro nos ensaios, Amanda, que segundo ela sempre cantou músicas da Mariah, estava tranquila e até confiante demais, às vezes demonstrando uma postura ligeiramente arrogante. Na batalha Trevin parecia querer desesperadamente mostrar seu alcance vocal, eu achei inclusive que ele exagerou em vários momentos. Mas a plateia e os coaches foram à loucura; todos aplaudiram de pé (Adam até subiu na cadeira e disse que CeeLo foi burro de parear os dois). CeeLo escolheu Trevin e os outros três,  depois de tantos elogios, obviamente a quiseram em seus times. Ela decidiu ir para time do Adam e, considerando que é o time mais forte, pode ser que não chegue aos live shows, mas nunca se sabe.

Fazendo um balanço desse primeiro dia, o que posso dizer é que os conselheiros, especialmente Mary J. e Billie Joe, estavam bem tímidos. Michael falou bastante, até mais do que o próprio Blake, e Rob deu vários conselhos valiosos.
Em relação às performances, tivemos boas escolhas de músicas e pareamentos justos na maioria das batalhas, além de escolhas acertadas de quem deve seguir para os knock outs. Que assim permaneça.

Amanhã estarei de volta com a segunda noite de batalhas. Até lá. 


Ótimo

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