Na segunda
noite de batalhas, duelos “épicos” e mais reclamações sobre a edição do
programa.
Mais um ótimo episódio com boas batalhas, “steal” e tudo o que temos direito. O ponto negativo ficou por conta da edição; como se não bastasse a exibição de audições incompletas, pela primeira vez os produtores decidiram boicotar os artistas também nos battle rounds. Decepcionante, eu diria.
A
primeira batalha do episódio colocou frente a frente Cody Belew e DOMO, cantando
Telephone, música claramente escolhida por CeeLo para favorecê-la. Nos ensaios DOMO continuava com aquela postura arrogante que tínhamos
visto na audição (e as expressões do Rob Thomas deixaram isso bem claro). No palco os dois surpreenderam até o próprio coach com a coreografia, pareciam estar se
divertindo muito. Cody tentava tirar sua desvantagem na dança focando nos
vocais, e a estratégia deu certo. CeeLo preferiu levá-lo para os knock outs, e
eu fiquei com a impressão de que foi por causa da “personalidade forte” de DOMO, pois ela não cometeu erros na performance e mostrou mais uma vez que tem o pacote
completo. Não que eu ache que alguém com o esse perfil pudesse vencer o The
Voice, até porque o público não votaria nela por causa do comportamento, mas de
fato entre os dois a mais preparada era ela. Vamos ver, talvez nos knock outs
Cody me surpreenda, pois dessa vez só me surpreendeu com aquele bom falsete no
final.
E então
veio a batalha da única cantora pela qual eu torcia no team Christina, Nathalie
Hernandez, contra Aquile. Nos ensaios, enquanto Nathalie esbanjava o seu timbre
lindíssimo e Christina elogiava seu vibrato, Aquile não ficava para trás e
mostrava que o duelo ia ser acirrado. Mas não foi assim que aconteceu. A garota
parecia desconfortável e hesitante, enquanto ele, pela larga experiência nos
palcos, estava confiante e até parecia que Nathalie estava ali para ser sua
backing vocal. Nessa altura eu já estava conformada com a inevitável eliminação
dela, sabia que não poderia ser diferente. No time fraco da Christina, Aquile
deve chegar aos live shows sem grandes dificuldades.
Vieram
então as duas battles cortadas, resumidas em menos de 1 minuto. Como não dá
para avaliar nada em 10 segundos, fica o registro: Celica Westbrook vs. Lisa
Scinta cantaram “My life would suck without you” e a primeira venceu. Charlie
Rey vs. Rudy Parris se apresentaram com "Bad day" e a vitória foi de Rudy.
A última
batalha da semana ficou por conta das minhas duas preferidas do team Adam,
Melanie Martinez e Caitlin Michelle, com suas personalidades e estilos musicais
antagônicos. Cantaram “Lights”, e o resultado final não poderia ter sido melhor.
Como a própria Mary J. falou, Melanie tem aparência de criança mas canta como
mulher e se nas audições eu fiquei receosa pensando que ela talvez não conseguisse cantar uma música que exigisse potência vocal, ela me provou o contrário,
apesar de ter tido problemas de respiração em algumas partes, bem menos do que
Caitlin, que não teve falhas. Adam acabou escolhendo Melanie, acho que mais
pela voz diferenciada do que pela performance e Blake e CeeLo tiveram o bom
senso de apertar os botões com a intenção de trazer Caitlin para os seus times. Ela preferiu
fazer parte da #RedZone.
Fiquem
ligados pois ainda temos duas semanas de batalhas pela frente. Tantos outros
bons duelos virão, e com eles eliminações precoces como a de Nathalie, “steals”
emocionantes e os inevitáveis pareamentos muitas vezes precipitados dos
coaches. Até semana que vem.
Ótimo